Um dos materiais mais úteis, duráveis e abundantes conhecido pelo homem, ele permeia cada esfera da vida humana. Protege e armazena nossa comida, escovamos nossos dentes com ele, podemos encontrá-lo em nossos refrigeradores, carros, computadores e celulares. Em resumo, está em todo lugar, sustentando nossa forma de vida em tal extensão que não conseguimos imaginar a vida sem ele.
Consumimos agora cerca de 100 milhões de toneladas de plástico por ano, comparados a cinco milhões de toneladas nos anos 50. Para colocar em perspectiva, uma tonelada de plástico representa cerca de 20 mil garrafas de água de 2 litros, ou 120 mil sacolas de supermercado, de acordo com o site britânico Waste Online.
De acordo com um site educacional mantido pelo Conselho Americano de Química, as pessoas têm se beneficiado do plástico. Usar plástico reciclado como substituto pode ter um impacto positivo no meio ambiente, como menos árvores sendo cortadas para fazer produtos, tais como móveis de jardim, podem ser mais bem servidos pelos plásticos, mais duráveis e de manutenção mais barata.
O Brasil produz anualmente cerca de 3 bilhões de garrafas PET, um produto 100% reciclável, mas o volume de reciclagem atualmente beira os 50%. Isso significa na prática que pelo menos 1 bilhão e meio de plástico não-biodegradável é descartado no meio ambiente por ano, o que significa algumas centenas de anos para absorção na natureza.
Existem diversos projetos de recolhimento de PET para reciclagem no Brasil, que são utilizados tanto na geração de outros produtos como brinquedos, móveis, arte e até barcos, como também são triturados e reprocessados para darem origem a novas garrafas e outros objetos feitos com polietileno. A grande vantagem, além da óbvia preservação do meio ambiente, é o custo.
Uma garrafa de polietileno reciclado custa cerca de 40% menos que a tradicional e a maneira como a reciclagem é feita elimina qualquer possibilidade de contaminação ou queda na qualidade do produto final. É uma perfeita garrafa PET, só que a matéria-prima já veio semi-pronta.
O mais interessante dos produtos derivados, talvez seja a camiseta. Mas não são aquelas fantasias de escola de samba, não. Durante o processo de reciclagem, o material é moído, transformado em flocos e depois extraído as fibras (poliéster). Misturadas normalmente com igual parte de fibras de algodão, viram camisetas normais. Você pode estar usando uma agora sem saber.
Fonte:
Equipe: Alanne Oliveira, Gabriela dos Santos Santos, Karen Quetto, Nestor Souza, Vanessa Figueiredo
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