A questão do Consumo de papel





A questão do Consumo de papel:
Baseando-se no manual do Programa do Ministério do Meio Ambiente (MMA) - Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) – verifica-se as seguintes estratégias para otimizar o consumo do papel:
a. fazer o levantamento e o acompanhamento do consumo do papel usado para impressão e cópias;
b. fazer levantamento das impressoras que precisam de manutenção;
c. estimular o uso do papel em frente e verso;
d. confecionar blocos de anotação (com o papel usado de um só lado);
e. estimular o uso de papel reciclado.

Avanço da informática x Consumo de papel:
Mesmo com a expansão da informatização, o consumo de papel tem aumentado, tornando vitais a economia, o reflorestamento e a reciclagem.
Na Faculdade Área 1 não é diferente. Existe o Portal Academus que é uma realidade importante para a redução do consumo de papel, porém existem outros processos administrativos que ainda requerem uma melhor otimização no uso do papel.
Consumo consciente – Reduzir o desperdício de papel e adotar hábitos para a separação do material reciclável nas residências. Essas práticas contribuem para melhorar a qualidade e a homogeneidade das fibras que retornam às indústrias. Também é importante a coleta seletiva e a triagem dos resíduos recicláveis – sem a contaminação por matéria orgânica tais como restos de comida e outras impurezas.
Os Processos de fabricação do papel:
Os processos de branqueamento de papel mais usados pela indústria nacional são: branqueamento a cloro ou peróxido de hidrogênio.
O branqueamento por cloro é mais nocivo ao meio ambiente. Entretanto as indústrias vem desenvolvendo o processo de branqueamento livre de cloro essencial, cuja nocividade é menor.
O processo utilizando o peróxido de hidrogênio ainda não é comum no Brasil, mas, por ser totalmente livre de cloro, é o melhor no respeito ao meio ambiente.
Sempre que possível, use papéis que não utilizam cloro em seu processo de fabricação e, portanto, não são tão poluentes.
Outra opção são os papéis reciclados!
Apesar de não serem necessariamente livres de cloro, utilizam matéria prima já usada, poupando matéria prima que vem diretamente da natureza, evitando reiniciar o processo de uso do recurso natural.
No mercado brasileiro já existem papéis 100% reciclados, de diversos tipos e de excelente qualidade, produzidos em escala industrial.
Processo limpo – Além do tratamento de efluentes, a maioria das fábricas reutiliza a água e as fibras que sobram após o beneficiamento industrial. Para abastecimento de energia, é crescente o uso de biomassa, como restos de madeira e outros resíduos gerados na produção de celulose.
É importante ressaltar que o papel não pode ser reciclado infinitas vezes, pois as fibras perdem a resistência e as características que definem o tipo do papel. Por isso, será sempre necessário o uso de fibras virgens originárias das florestas plantadas para viabilizar a produção e atender às necessidades de consumo da população.
O que é e o que não é reciclável?
• Recicláveis: papel sulfite; folhetos; formulários contínuos; envelopes; cartolinas; jornais; revistas; embalagens; papelão; cartazes; caixinha longa vida (não esquecendo de, antes, retirar clips, grampos, adesivos e fitas crepe).
• Não Recicláveis: papel carbono; fotografias; papel de fax; papéis sujos; papel toalha; papel higiênico; etiquetas adesivas; fitas crepe e adesiva; papéis metalizados, plastificados, parafinados e betumados.
As Vantagens da Redução do consumo de papel:
• reduz o corte de árvores;
• reduz a utilização de água doce nos processos de produção;
• reduz a energia usada no processo de fabricação.
As Vantagens da Reciclagem de papel:
• reduz a poluição do ar e dos rios, pois não implica na utilização de certos procedimentos químicos, que geram impactos ambientais para obtenção da pasta de celulose (lançamento de efluentes nos rios e partículas e odores no ar);
• possibilita a inserção social dos catadores e outras parcelas da população, bem como a geração de emprego e renda.
Dicas para economizar papel:
1 - Utilize frente e verso das folhas, sempre que possível.
2 - Use os papéis que seriam jogados fora na confecção de blocos para anotações.
3 - Utilize e-mail para comunicação interna e externa.
4 - Ao ser enviado material pelo correio, procure saber se há possibilidade de serem
encaminhados outros conjuntamente ou se pode o material ser encaminhado por
outra forma (correio eletrônico).
5 - Verifique se é necessário, realmente, extrair cópias reprográficas ou imprimir
material e, em caso positivo, preste atenção para não copiar ou imprimir material
em excesso ou em confi gurações erradas.
6 - Use meio digital, tanto quanto possível, para gravação de cópias de ofícios e documentos para arquivos, gerando aumento de espaço nas repartições e gabinetes.
7 - Adote sistemas que facilitem a economia do papel ao imprimir documentos, tais como usá-lo em frente e verso, configurar duas páginas em uma folha e assim por diante.
8- Reformate documentos para evitar espaços em branco e vias desnecessárias.
9 - Produza papelaria genérica para eventos – crachás, pastas e blocos, sem indicar data e nome.
10 - A reciclagem de um mesmo papel com textura de boa qualidade é possível até sete vezes.


Referências Bibliográficas:
- A3P: Agenda Ambiental da Administração Pública do Instituto de Gestão das Águas e Clima da Bahia, 2009.
- Associação Brasileira de Celulose e Papel. Disponível em http://www.bracelpa.org.br/ acesso em 20 de março de 2011. 
- _______. Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental. Departamento de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental. Agenda Ambiental na Administração Pública. Livro de apoio. 4ª. ed. – Brasília, 2007.
- MMA: Ministério do Meio Ambiente. Disponível em http://www.mma.gov.br/a3p acesso em 20 de março de 2011.
- MUNIZ, V. Documentário: Lixo Extraordinário, 2009. Disponível em: http://www.lixoextraordinario.net acesso em 07 de abril de 2011. 

Equipe: Diego Medeiros;  Diego Ravi;  Jéssica Coutinho; Heledy Jéssica; Luan Barretto;  Rafael Novaes; Renyo Alves.



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